quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Como assim não tem cuscuz em Paris??!!

Salut! Hello! Olá! Ça va?

Caros, desculpe o sumiço, mas estava aproveitando meus últimos dias de férias! Eu mereço, né? Rsrs
Hoje irei enche-los com posts! Get ready! Para começar, um da série #enroutetoparisconvida , dessa vez com a colaboração do meu querido amigo, Jorge Miranda, noivo da Márcia Nascimento, que também já colaborou para a série alguns dias atrás e que aparecerá ainda hoje com outra maravilhosa colaboração! Nesse bem humorado artigo, ele fala um pouco sobre a experiência com a gastronomia francesa. Juntos, eles são sócios-proprietários da empresa de cerimonial Eventos Mani, com sede em Recife. Allons-y?


''Na cidade luz, eu não senti muito a falta do cuscuz.'' por Jorge Miranda 

Olá, a pedido do meu amigo e criador do blog “En Route to Paris”, Joe Lucena, fiz um artigo sobre o que achei mais interessante referente a comida na linda cidade Luz. Tive o prazer de conhece-la a pouco mais de um ano atrás; viajei num grupo pequeno, quatro pessoas apenas. Foram cerca de seis meses nos organizando para embarcar, mas juro que o que me deixou mais empolgado foi o fato de conhecer as comidas que tanto ouvi falar e pesquisei também. Porém, como bom nordestino, fiquei preocupado em passar um tempo sem poder comer cuscuz e o feijão com arroz de todo santo dia (em Paris existem restaurantes brasileiros que servem comidas típicas, como churrasco, feijoada, porém são caros).

Chegamos em Paris no fim da tarde e não vou negar fiquei impressionado com a beleza da cidade, é amor à primeira vista! Para comemorarmos nossa chegada fomos comer pizzas feitas por um argelino ( não lembro o nome do local), só sei que fica próximo ao hostel onde ficamos, o Saint Christopher's e cada uma custava € 10,00. Na manhã, tomamos o café da manhã, no hostel, com um cardápio bem variado: cereais, leite, café, suco, queijos, presunto, Nutella, geleias de frutas, uma papa salgada (não indico, provei e só consegui comer uma colher, achei muito ruim! ), e as tão famosas baguetes francesas, que demorei três dias para aprender a comê-las !! ( Dica: quando forem comer baguetes, sempre morda com os dentes de trás da boca, os molares, pois senão irão ficar com a boca toda cortada como eu fiquei; você vai entender o porquê.! )

                                          O café da manhã do St Christopher's 


Passados alguns dias, descobri que os parisienses gostam muito de saladas acompanhando seus refeições, por isso se você não gosta muito de salada, vai sofrer um pouquinho. Em meio a algumas pesquisas que fiz antes de viajar, li a respeito de uma comida típica israelense chamada  “Fallafel”; comida à base de grão-de-bico e favas bem apimentados, dentro de um pão sírio que custa € 5,50; o local chama-se “L’As du Fallafel” e é muito fácil de se encontrar!  Em uma pequena portinha no Marais – 34, rue des Rosiers, 75004 ( próximo a estação do metrô Saint Paul ). Ele está aberto todos os dias (exceto sábado), de 11h à meia-noite. Porém o que me chamou atenção foi o fato de ser frequentado e muito bem indicado pelo cantor e músico Lenny Kravitz! 

                                        
                                       


                                          Esse sou eu, em frente ao l'As du Fallafel


Alguns dias depois fomos conhecer a esplêndida e apaixonante Torre Eiffel!; Onde aproveitando a bela vista, pedi minha namorada em noivado (só para constar, ela aceitou! ), ao sairmos da torre o Joe nos indicou provar um delicioso e típico “crepe francês” que são vendidos em uma barraquinhas no Campo de Marte (super indico, são grandes, muito recheados e baratos € 2,00! ). Não posso esquecer de indicar a vocês , claro, que caso deseje comer bem e sentar em um restaurante, é muito comum a opção de ''formule'' ( entrada + prato principal + sobremesa), que fica em torno de € 20,00. Quando fomos a um restaurante, eu escolhi provar a sopa de cebola como entrada, seguido de um filé ao molho madeira, purê com batatas fritas (se você gosta de batatas fritas, vai amar Paris porque quase tudo lá vem acompanhado com ela! ) como prato principal e para a sobremesa um sorvete de avelã.
Bem,  espero ter ajudado você,  futuramente farei outro artigo falando sobre outros lugares e sabores que visitei em Paris. Até mais! 

Obrigado Jorge, por sua colaboração! À tout à l'heure! 

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

As intervenções urbanas de Paris

Salut! Hello! Olá! Ça va?

Hoje vocês irão conferir uma crônica escrita por Márcia Nascimento, que viajou à Paris em 2014. Ela é a primeira convidada da série #enroutetoparisconvida ! Allons-y?

'' As Intervenções Urbanas''

Paris respira arte! Ela é realmente uma cidade linda de se ver e viver; cada cantinho é inspirador! Em minha passagem pela cidade Luz, pude observar o quanto a cidade tem várias faces, hora conservadora, hora contemporânea.
Com uma identidade que parece resistir ao tempo, há lugares, ruas e vielas, as quais você pode sentir que o tempo não passou; ele parece está congelado no tempo. Monumentos históricos ou o simples prédio de uma cafeteria tem história e são de uma riqueza de detalhes sem comparação, fiquei bem surpresa pelo fato de serem bem conservados e não apenas um ou outro, mas todos! Algo que também me chamou muita atenção foi o fato de existirem algumas figuras e/ou pinturas em esquinas ou inusitados locais como poste,s por exemplo.  Esquinas que passariam despercebidas ganharam uma alegria, diversão ou uma reflexão, ao me informar descobrir que são chamadas de intervenções urbanas.
Pesquisando um pouco sobre, achei como significado de intervenção urbana: ''prática artística no espaço urbano e vertente da arte urbana, ambiental ou pública, em geral, interfere numa dada situação para promover alguma transformação ou reação, no plano físico, intelectual ou sensorial. Gera uma multiplicidade de experimentações artísticas, pesquisas e propostas conceituais baseadas em questões ligadas às linguagens artísticas, ao circuito da arte contemporânea ou ao contexto sociopolítico.'' 
E lá, esse tipo de arte é muito presente ,você as encontra em toda esquina praticamente; o interessante é que uma cidade super ''clássica'' é confrontada, por assim dizer, com o modernismo das intervenções. O que aqui no Brasil as pessoas depredam, lá ganha espaço como arte e não estraga a paisagem ou os monumentos; ao contrário, dão charme e embelezam ainda mais a Paris conservadora. Os artistas utilizam-se de espaço propícios ao seu objetivo sem estragar nada, pelo menos todos os que eu vi não interviram. 


No nosso roteiro passamos pelo Centro Georges Pompidou, ou Beaubourg, como é conhecido; um museu que desafia o conservadorismo de Paris. Ele é totalmente diferente, com design bem moderno ... na face direita do centro, você encontra a Praça Igor Stravinsky com suas esculturas exóticas, bem louco! Uma das intervenções que eu mais gostei, confesso. 

Merci, Márcia, por sua contribuição! À tout à l'heure! 



                                          Meu noivo se divertindo com uma intervenção.
                                          A Praça Igor Stravinsky
                                          Intervenção na Igor Stravinsky
                                          Intervenção urbana em Paris.



sábado, 2 de janeiro de 2016

O inverno em Paris

Salut! Hello! Olá! Ça va?

Bonne Année à tous! Como passaram o Réveillon?


                                          LP/OLIVIER ARANDEL

Hoje irei falar sobre o famoso e temido por uns, inverno europeu, em especial, o parisiense! Allons-y!

Como eu estava em Paris no inverno de 2013-14 e no começo do de 2014-15, irei basear meu post neles. Em nenhum deles, infelizmente, pude ver a cidade coberta por neve, como aconteceu no inverno de 2013-14 ( foto abaixo ), mas o frio se fez presente, bien sûr!
Já saí do Brasil sabendo que o frio estava intenso na cidade, mas não esperava estar tão frio, confesso! Pousamos no aeroporto d'Orly com a temperatura na casa dos -3º C! Tenso! Durante toda minha estada, a temperatura não foi além dos 5º C. Não sabia o que era pior, se enfrentar o vento cortante ao andar pelas ruas até chegar ao meu destino ou encarar o vento ( agora sei que pior ), dos corredores infinitos do metro parisiense! Da última vez cheguei a usar por alguns dias, 5 camadas de roupas para me proteger. Por falar em camadas, essa é a dica mais útil que eu posso dar a vocês, marinheiros de primeira viagem no inverno parisiense ( e europeu ), camadas; muitas camadas de roupa! Tudo é lindo e maravilhoso até o 3º ou 4º dia, quando você começa a perder a paciência de ter que se livrar das camadas ao entrar em um museu ou restaurante ( no inverno eles capricham no chauffage, aquecimento, em francês ) e logo em seguida, ao sair, ter que recoloca-las. Um teste de paciência sem igual.
Uma ótima dica que aprendi com alguns amigos parisienses é andar rápido para se aquecer. Não à toa que eles são conhecidos mundo à fora como ''apressadinhos''. Você dificilmente verá um parisiense flanando como alguns turistas ficam, no inverno. Assim sendo, você será facilmente confundido com um.
Nunca se esqueça de usar cachecol, luvas, de preferência aquelas que permitem que você use o celular sem problemas, meia de lã ou cashmere + palmilha de pele de carneiro + camisa térmica e calças ( ceroulas ) também térmicas; aconselho levar 2 pares. E, claro, um bom casaco, que você poderá encontrar de melhor qualidade e mais apropriado, em Paris e pullovers, sweaters ... e também não se esqueça do calçado, dê preferência a botas com anti derrapante ( as ruas ficam incrivelmente escorregadias ) e que, em minha opinião, devem ser compradas em Paris, seguindo a mesma linha dos casacos; as mais apropriadas estão no lugar onde devem ser usadas; dessa forma, então, você estará preparado para curtir Paris no inverno!
O inverno começa oficialmente dia 21 de Dezembro e segue até o dia 21 de Março, mas o frio chega em meados de Novembro. O desse ano, 2015-16, está atípico, com temperatura amena, que chegou a 17º C na semana passada. Mas isso tanto pode ser um aviso para os próximos três meses que teremos um inverno mais quente ou super frio, já que Fevereiro é um dos meses mais frios em Paris. Ainda assim, para o brasileiro, isso é muito frio!

Aproveite para tomar um bom 'vin chaud' ( vinho quente, ou quentão, como é conhecido na maior parte do Brasil ) ou um chocolate quente na Angelina, a mais tradicional casa de chás de Paris - 226, rue de Rivoli 75001. Nessa época as ruas da cidade não estão abarrotadas de turistas como no verão ou na primavera; uma maravilha para flanar e apreciar uma Paris mais calma, cinza ... sim, o cinza tem sua beleza! Já perceberam que o inverno é minha estação favorita, não é? Rsrsrs

                                                         Montmartre;
                                          Ausência de folhas nas árvores

                                               O Jardin des Plantes.

À tout à l'heure!